O LABORATÓRIO CEMBIOSE: Centro Multiusuário de Pesquisa em Bioeconomia do Semiárido
O Centro Multiusuário de Pesquisa em Bioeconomia do Semiárido (CEMBIOSE) foi implantado, na Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST), para a ampliação de novas áreas de pesquisa em bioconservação no Semiárido com o intuito de estudar os sistemas biológicos e recursos naturais aliados à utilização de novas tecnologias com propósitos de criar produtos, processos e serviços mais sustentáveis. Os equipamentos solicitados ampliarão as pesquisas básicas e aplicadas nas diferentes áreas do conhecimento no bioma Caatinga (único bioma exclusivamente brasileiro, porém, pouco estudado e com enorme potencial para exploração sustentável dos recursos genéticos).
Atualmente, o CEMBIOSE dispõe de equipamentos como estufa com circulação forçada para secagem de amostras de vegetais, miniestufa para secagem de amostras de solo, absorção atômica e biodigestor para digestão de amostras e medição de elementos simples, câmara climática com controle de temperatura e fotoperíodo para testes em plantas, sementes e pesquisas em comportamento de insetos, Câmara para Cultivo de Plantas para estudos de crescimento de plantas, testes de germinação, incubação de insetos, armazenamento de sementes, e um Sistema de bombeamento quaternário para Cromatografia a Líquido (HPLC) para pesquisas analíticas e análises de rotina das amostras.
O CEMBIOSE está cadastrado na Plataforma Nacional de Infraestrutura de Pesquisa MCTI (PNIPE) e pode ser acessado pelo link: https://pnipe.mcti.gov.br/laboratory/24879.
A seguir são descritas as especificidades dos atuais equipamentos do CEMBIOSE:
1) Câmara climática com controle de temperatura e fotoperíodo: Este equipamento está em funcionamento e vem sendo utilizado em diversos estudos que simulam os efeitos de temperatura e fotoperíodo, dentre outros fatores abióticos como déficit hídrico e salinidade, na germinação de sementes e crescimento inicial de plantas nativas e cultivadas. Nesses estudos são avaliados distúrbios do processo de fotossíntese, dentre outros danos metabólicos associados ao crescimento/produção vegetal.
2) Câmara para Cultivo Artificial de Plantas: Este equipamento está em funcionamento e vem sendo utilizado em diversos estudos que simulam os efeitos adversos de fatores ambientais como temperatura, umidade, intensidade luminosa e concentração ambiente de CO2, além dos estresses hídrico e salino em plantas nativas e cultivadas. Nesses estudos são avaliados distúrbios do processo de fotossíntese, dentre outros danos metabólicos associados ao crescimento/produção vegetal.
3) Estufas para secagem com circulação de ar forçado: Este equipamento está em funcionamento e vem sendo utilizado em diversos estudos para secagem e processamento de amostras de material vegetal, como sementes, tubérculos, frutos, raízes, parte aérea (folhas, cladódios, et c..). Nesses estudos são avaliados fatores de produção relativos à adubação orgânica/mineral, irrigação, fatores climáticos, dentre outros.
4) Miniestufa para secar de pequenas amostras: Este equipamento está em funcionamento e vem sendo utilizado em diversos estudos para secagem e processamento de amostras de material vegetal/solo mais refinadas, para análises que vão além da obtenção de matéria seca. Esse equipamento também é utilizado para secagem/reciclagem de vidrarias/plásticos e outros componentes utilizados em procedimentos analíticos.
5) Digestor por micro-ondas para solo/plantas: Este equipamento vem sendo utilizado em estudos para processamento de amostras de material vegetal/solo, para análises de elementos químicos nutrientes vegetais que são mensurados no equipamento Absorção Atômica. Esse equipamento é empregado em estudos de nutrição mineral frente a estresses abióticos como o déficit hídrico, salinidade e desbalanço nutricional, dentre outros fatores que afetam o crescimento/produção das plantas.
6) Absorção Atômica: Este equipamento vem sendo utilizado em estudos para análises de elementos químicos nutrientes vegetais em amostras de plantas/solo/água. Esse equipamento é empregado em estudos de nutrição mineral em plantas frente a fatores abióticos do semiárido como o estresse hídrico, salinidade e desbalanço nutricional, dentre outros fatores que afetam o balanço nutricional/crescimento/produção das plantas. Esse equipamento tem potencial de ser utilizado na prestação de serviço a produtores rurais para análise mineral de planta/solo/água.
7) Cromatografia Líquida de Alta Performance (HPLC): Este equipamento vem sendo utilizado em estudos para análises de biomoléculas do metabolismo secundário em tecidos vegetais (folhas e frutos), envolvidas com mecanismos de proteção celular e com fatores nutricionais humano, como fenóis e antioxidantes naturais encontrados em plantas nativas e cultivadas do semiárido brasileiro.
REGULAMENTO PARA USO DOS EQUIPAMENTOE E DE LABORATÓRIOS DOS PROGRAMAS DE PRODUÇÃO VEGETAL E DE BIODIVERSIDADE E CONSERVAÇÃO DA UAST/UFRPE
Prezados,
A UAST/UFRPE (Unidade Acadêmica de Serra Talhada da Universidade Federal Rural de Pernambuco) está sempre trabalhando para ampliar a qualidade dos serviços prestados à comunidade acadêmica. Por isso, as coordenações dos Programas de Pós-Graduação em Produção Vegetal e de Biodiversidade e Conservação juntamente com a Direção Geral e Acadêmica, preparou um conjunto de normas para uso dos Laboratórios/equipamentos, conforme consta abaixo.
Tais normas devem potencializar a utilização dos equipamentos e também ampliar a segurança nos ambientes dos Laboratórios. A fim de garantir um bom atendimento aos usuários, a integridade do sistema e equipamentos e um ambiente adequado e propício ao desenvolvimento das atividades acadêmicas e pesquisas. Este documento apresenta um conjunto de regras que indicam condutas, responsabilidades e punições de alunos e servidores.
1- Normas de uso dos equipamentos
- Todas as medidas serão realizadas com auxílio de um técnico do quadro de funcionários da UFRPE.
- O equipamento somente poderá ser utilizado após a aprovação pela Comissão de Gerenciamento de Equipamentos da UAST (CGE-UAST) de um pedido de agendamento, conforme instruções em Solicitação de Uso.
- O usuário deverá ter conhecimento e obedecer às normas de segurança para a utilização dos equipamentos.
- O solicitante deverá ser o responsável pelo projeto de pesquisa no qual se inserem as análises pretendidas. Este poderá indicar outra pessoa para acompanhar as medidas. Todavia, a responsabilidade pela utilização do equipamento será sempre do solicitante.
- É obrigação do usuário adotar conduta adequada à rotina laboratorial e relatar à Comissão de Gerenciamento de Equipamentos da UAST(CGE-UAST) quaisquer intercorrências ou anomalias verificadas durante sua utilização.
- O usuário deverá fazer referência ao apoio à UAST/UFRPE em todas as formas de divulgação (teses, dissertações, artigos, livros, resumos de trabalhos apresentados em reuniões, páginas na Web e qualquer outra publicação ou forma de divulgação de atividades) que resultem, total ou parcialmente, das análises realizadas nos laboratórios.
2- Normas de uso dos Laboratórios
Conduta e atitude -
Alunos
2.1 Regras gerais
● Leia atentamente TODOS os itens a seguir.
● Seguir rigorosamente as instruções fornecidas pelo professor.
● É proibido trabalhar sozinho no laboratório.
● Não brincar no laboratório. Estar consciente do que estiver fazendo, ser disciplinado e responsável.
● Em caso de acidente, comunicar imediatamente ao professor ou técnico responsável, mesmo que não haja danos pessoais ou materiais.
● É obrigatório o uso de vestimenta apropriada: camisas de algodão e calças compridas. Não é permitido o acesso aos laboratórios com calças rasgadas ou desgastadas.
● É obrigatório o uso de calçado fechado que cubra todo o pé. Não é permitida a entrada no laboratório com sandálias, sapatilhas e sapatos de salto alto.
● Cabelos compridos devem estar sempre presos. Não é permitido o uso de boné.
● Nunca ligar qualquer equipamento sem a autorização do professor ou técnico responsável.
● Sempre utilizar os EPI’s (equipamentos de proteção individual) necessários, tais como: jalecos, óculos protetor e luvas.
● É proibido o consumo de qualquer tipo de alimento ou bebida nos Laboratórios.
● Sempre sanar suas dúvidas antes de começar o trabalho, lendo atentamente o roteiro e/ou instruções do professor, organizando o material a ser utilizado.
● É proibido usar adornos pessoais (relógios, braceletes, anéis, colares, correntes e etc.).
● É proibido o uso de fone de ouvido.
● Nunca coloque sobre a bancada de trabalho objetos de uso pessoal e/ou estranhos ao trabalho. Bolsas, sacolas e mochilas devem ser colocados nas estantes próximas à porta de entrada do laboratório.
● Nunca apoie o corpo sobre as bancadas ou equipamentos.
● Verificar a tensão, corrente e potência dos equipamentos elétricos antes de ligá-los à rede para evitar sobrecarga.
● É proibida a permanência de qualquer aluno no laboratório sem que esteja em aula ou em atividades de pesquisa.
● Siga as instruções do laboratório para o descarte de substâncias e materiais.
● Não manusear aparelhos para os quais não tenha recebido instruções específicas ou feito a leitura do manual e consultado o professor.
● Ao terminar o trabalho, deixe sua bancada limpa e organizada. Devolva os equipamentos no seu local de origem, deixando-os de forma segura.
2.2 Responsabilidades e punições
O aluno que não cumprir a regra de vestimentas ficará impedido de realizar as atividades laboratoriais.
Cada aluno é responsável por sua segurança e dos demais colegas, devendo o mesmo comunicar ao professor ou técnico sobre potenciais riscos observados.
A não observação das regras pelo aluno implicará na aplicação das sanções disciplinares previstas no Regulamento Disciplinar Discente desta Instituição.
3. Conduta e atitude – Servidores
3.1 Agendamento
A utilização de qualquer laboratório dos Programas de Pós-graduação da Unidade Acadêmica de Serra Talhada deverá ser agendada previamente. O não agendamento prévio poderá acarretar a não possibilidade de uso do mesmo.
O agendamento é realizado em: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeaR4Dev0Imfnj9QudJ66EBU-LRoMoV...
Todos os laboratórios possuem um professor e/ou técnico responsável.
Quaisquer problemas com o agendamento ou utilização dos laboratórios devem ser reportados a esses responsáveis.
3.2 Regras gerais
● O professor deverá acompanhar, continuamente, as atividades desenvolvidas durante as aulas, e, em caso de impedimento por motivo de força maior, suspender a atividade.
● O professor é responsável pelas atividades executadas no laboratório, bem como pela segurança dos envolvidos.
● O professor é responsável por manter as boas condições e organização do laboratório durante as atividades.
● O professor deve planejar e requerer, em tempo hábil, a necessidade de manutenção de equipamentos e a reposição de materiais.
● O professor deverá ler e entregar para os alunos as regras para uso do espaço, expondo, de maneira clara, a conduta que deverão ter enquanto estiverem dentro dos laboratórios.
● Ser continuamente enfático na divulgação e cobrança das regras de uso dos laboratórios.
● É obrigatório relatar formalmente os incidentes e ocorrências dos alunos, especificando claramente o caso e os envolvidos.
● Nunca retire materiais ou equipamentos dos laboratórios sem a prévia autorização do responsável.
● O empréstimo de materiais e/ou equipamentos dos laboratórios devem ser feitos formalmente e com consentimento do coordenador do laboratório.
● Indicar o funcionamento dos chuveiros de segurança, dos extintores, dos lava-olhos.
● Indicar a localização dos Kits de Primeiros Socorros.
● Projetos e trabalhos que estão em processo de desenvolvimento dentro do laboratório devem ser identificados com o nome e contato do professor responsável, bem como a data limite para execução. Projetos não identificados serão desmontados e equipamentos, guardados.
● Etiquetagem de equipamentos: níveis - perigoso (uso apenas com o professor) / atenção (exige orientações do professor) / liberado (aluno pode utilizar sem acompanhamento do professor).
● Os docentes devem elaborar, quando necessário, procedimentos de segurança, nos quais devem ser incluídas todas as etapas necessárias para a utilização do laboratório, abordando os riscos que os executantes estarão sujeitos durante o uso do mesmo.
3.3 Utilização Individual
Os usuários que desejarem utilizar o laboratório para realização de trabalhos ou pesquisa em horário diferente do de aulas deverá solicitar uma autorização ao Coordenador de Laboratório.
4. Medidas a tomar em caso de acidentes
4.1 Primeiras Providências
● Verificar se há risco iminente e perigos antes de se aproximar do local;
● Avisar o responsável mais próximo;
● Sinalizar a área;
4.2 Primeiros socorros
● Utilizar EPI’s, se necessário (luvas latex, máscaras);
● Falar com a vítima;
● Imobilizar a coluna cervical;
● Posicionar a vítima de costas em uma superfície dura;
● Efetuar manobras de elevação do queixo ou da mandíbula;
● Visualizar a cavidade oral, e retirar corpos estranhos.
● Expor o tórax do paciente;
● Ver, ouvir e sentir se há movimento respiratório;
● Realizar respiração boca a boca;
● Verificar a existência de pulso;
● Iniciar massagem cardíaca na ausência de pulso;
● Controlar sangramentos;
● Aquecer o paciente;
● Lembrar de manter a cabeça alinhada.
● Se houver parada cárdica respiratória, aplique a ressuscitação.
● Se a pessoa estiver consciente, deite-a de costas, com as pernas elevadas.
● Se estiver inconsciente, deite-a de lado e verifique os sinais vitais (respiração e pulsação no pulso ou jugular).
● Havendo cortes não profundos, deve-se deixar sangrar um pouco e verificar se ficaram estilhaços de vidro. Lavar com água corrente e desinfetar com álcool, protegendo o ferimento com gaze esterilizada. Se houver sangramento ou hemorragia, pressionar o ferimento até cessar.
● Em caso de acidente com fogo, se as proporções não forem grandes, abafa-se a chama com pano úmido. Se alguma roupa pegar fogo, nunca correr, e sim rolar no chão ou envolver-se num cobertor.
● Queimaduras térmicas provocadas por chamas, água fervente ou placas quentes devem ser resfriadas com água e nunca gelo. Recomenda-se um jato fraco de água levemente morna ou fria, demoradamente, sobre a zona queimada. Para aliviar a ardência pode ser usado creme de sulfadiazina de prata a 1%. Encaminhar para atendimento médico.
4.3 Combate a incêndio
Os acidentes mais comuns em laboratórios envolvem roupas, reagentes e outros elementos combustíveis.
Veja a seguir alguns dos procedimentos mais utilizados para estes casos:
- Roupas em chama: evitar correr, ventilando as chamas. O método mais eficiente é tentar abafar as chamas, deitando no chão e envolvendo a pessoa com panos úmidos.
- Reagentes em chama: fechar o gás e os interruptores de todas as chapas quentes ao redor. Remover tudo que possa entrar em ignição.
- O controle do fogo vai depender do tamanho e da espécie. Um fogo pequeno (de um líquido em um béquer, por exemplo) pode ser extinto cobrindo a abertura do frasco com um pano limpo e úmido ou pelo uso do extintor de incêndio. O fogo geralmente se extingue na ausência do ar. Para fogo de maior proporção, pode ser empregada areia seca, ou ainda utilizar extintor adequado ao fogo (tipos A, B, C, D ou K).
- Uso do extintor:
1. Verificar se a classe do extintor é adequada ao tipo de fogo
2. Puxe a trava de segurança.
3. Aponte o bocal da mangueira do extintor para a base das chamas.
4. Mantenha o extintor na posição vertical e aperte o gatilho.
5. Movimente a mangueira de um lado para o outro e aplique o agente extintor sobre a área do fogo, agindo, inicialmente, na base da chama.
4.4 Telefones para emergência
Polícia Militar - 190;
SAMU - 192;
Bombeiros – 193.
COMITÊ GESTOR
Adriano do Nascimento Simões - http://lattes.cnpq.br/1895049701533568
Alexandre Campelo de Oliveira - http://lattes.cnpq.br/8164135937542569
Carlos Henrique dos Anjos dos Santos - http://lattes.cnpq.br/7013970195528180
Elisiane Alba - http://lattes.cnpq.br/1465154212352591
Luciana Sandra Bastos de Souza - http://lattes.cnpq.br/1186468548787818
Sérgio Luiz Ferreira da Silva - http://lattes.cnpq.br/0173411400092352
Thieres George Freire da Silva - http://lattes.cnpq.br/0213450385240546